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O diretor do campus da Unioeste em Cascavel, Alfredo Petrauski, participou da reunião empresarial da ACIC na noite de quinta-feira para apresentar alguns números da prestação de contas do 1º quadrimestre de 2004. As audiências públicas para mostrar a situação da universidade fazem parte de um compromisso pela transparência assumido pelo reitor da instituição, Alcibíades Luiz Orlando.
Um dos dados que mais chamaram a atenção do empresariado mostra que 70% das despesas de custeio do campus saem das receitas próprias conseguidas pela universidade, quando o mantenedor, que é o Estado, deveria responder pela maior parte dos recursos. Petrauski informou que o governo estadual deveria ter repassado no período o equivalente a R$ 184,7 mil e que o valor recebido foi de apenas R$ 71 mil.
A prestação de contas leva em consideração, nesse momento, apenas os gastos com materiais diversos para o funcionamento da instituição, reparos na estrutura física e em veículos, nenhum deles com menos de oito, dez anos de uso, lembrou o diretor do campus. Petrauski também lembrou que boa parte dos débitos recebidos como restos a pagar já foi quitada. “Se houvesse a regularização dos repasses por parte do Estado, a situação do campus da Unioeste Cascavel seria mais confortável”, disse o diretor.
Petrauski também informou sobre a destinação dos recursos conseguidos com a realização do vestibular. São vários projetos, porém um deles é o fechamento de todo perímetro urbano do campus, que tem cerca de 12 hectares. Atualmente, o campus conta com 186 servidores, 497 docentes e 19 cursos, e destes 77% foram reconhecidos com conceitos A e B pela mais recente edição do antigo Provão. Há também carência de funcionários em alguns setores, como no setor de jardinagem – tem apenas um profissional – e de limpeza.