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Duplicação da BR 467 deve consumir 18 meses

A duplicação da BR 467 é um dos mais antigos pedidos da Associação Comercial e Industrial de Cascavel, entidade que comemorou 44 anos no último dia 4 e que representa os interesses de mais de 1,6 mil empresas estabelecidas no município. O tema foi debatido na noite de quinta-feira durante encontro empresarial na ACIC e contou com a presença do superintendente do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), Milton Podolak Júnior, e do engenheiro Mário Antônio Faraco.
O início das obras depende apenas da liberação da ordem de serviço pelo governador Roberto Requião e, depois de começada, a previsão de conclusão é de 18 meses. O trecho de 45,8 quilômetros entre Cascavel e Toledo acabou dividido em três lotes. Dois deles já estão licitados e somam perto de 36 quilômetros. A pista atual da 467 é de 1975 e foi delegada ao Governo do Paraná em outubro. A União era até então responsável pela conservação e execução de melhorias na rodovia. Com a delegação, essas tarefas passaram a ser executadas pela DER.
Podolak reconhece que a situação da BR é precária e que sua capacidade de tráfego não atende mais a demanda. O início do projeto de duplicação foi em março de 2003 e a execução envolveu técnicos do escritório do DER em Cascavel. O lote 1 tem 16 quilômetros e segue de Toledo a Sede Alvorada e o 2, com 19,6 quilômetros, da avenida Jorge Lacerda a Sede Alvorada. A homologação da licitação ocorreu em março e o lote 1 teve como menor proposta o valor de R$ 8.835.697,40, apresentado pela Empo, de Curitiba.
A licitação do lote 2 teve a Petrocon, de Cascavel, como vencedora. Ela ofereceu o preço de R$ 12.486.431,26. Os valores contratados ficaram em 11% no caso da Empo e em 6% no da Petrocon inferiores aos preços máximos estipulados em edital. O engenheiro Faraco informou sobre as etapas necessárias para iniciar e para a conclusão da obra. “A 467 é um elo entre Cascavel e Toledo e principalmente entre o Sul do Brasil e os estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia”, observou. Ao atingir 28 anos de uso, ela registra quadros de congestionamento, capacidade limitada de tráfego, riscos acentuados de acidentes, tempo de viagem elevado e provoca ansiedade nos usuários.
A nova pista vai ser construída paralelamente à antiga e terá 12 metros de largura e um canteiro central de dez metros, projeto para fins de drenagem e segurança. O gerenciamento do contrato, a cargo do DER, será feito a partir de medições mensais para posterior liberação dos pagamentos. Há R$ 10 milhões no orçamento do Estado para 2004 para as fases iniciais de execução do projeto. A previsão é de implantação de retornos em média a cada 2,5 quilômetros um do outro.
Lote 3
O lote 3 da duplicação envolve trecho de 10,2 quilômetros entre a rua Jorge Lacerda e o entroncamento das BR´s 467 e 277. O projeto está em elaboração e deverá ficar pronto este ano. A previsão de custos é de R$ 10 milhões. Os pontos de conflito (acessos à rodovia) serão atendidos com travessias em desnível – viadutos. O vice-presidente da ACIC, Guido Bresolin Jr., defende a participação da comunidade nas discussões para chegar à melhor fórmula para assistir aos pontos de conflito. O diálogo, segundo Podolak, será estabelecido e a comunidade terá voz no processo.
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