A Cettrans deixou de existir em 1º de setembro de 2020. Era uma empresa pública com tributação similar a uma pessoa jurídica normal do lucro real. A Companhia sempre foi deficitária e considerada insolvente desde a década de 1990. A carga tributária excessiva exigia aportes por parte da administração pública e, ao contrário do que alguns ainda pensem, não foram as ações trabalhistas que decretaram a falência da Cettrans. Havia ações sim, segundo Simoni, mas a extinção da empresa foi resultado da união de inúmeros fatores. A dívida acumulada chegava a R$ 14 milhões, déficit de um R$ 1 milhão por ano.
As mudanças possíveis com a criação da Transitar, gerida por novos processos de gestão e administrativos, trouxeram a recuperação e o superávit de setores ligados à autarquia, como do aeroporto. Quanto aos funcionários, além de redução do quadro, houve transposição de regime – atualmente, são estatutários. A economia conseguida a partir de então faz com que a nova empresa reinvista e melhore o sistema de trânsito em benefício de toda a comunidade e não mais nos elevados encargos tributários e trabalhistas. Simone falou também dos desafios com perda de receitas, como aconteceu na pandemia, e na busca da inovação como aliada na prestação de serviços de mais qualidade, a exemplo do que já acontece no Estacionamento Regulamentado.
Novidades
Uma das novidades informadas pela presidente da Transitar começará a partir de 1º de maio com o início de circulação de ônibus elétricos pelo corredor central de transporte. Durante o próximo mês, os 15 veículos elétricos deverão estar rodando, com expressiva redução de custos, segundo Simoni. O investimento nessa primeira etapa desse novo modelo de frota, incluindo carregadores e até uma usina para reabastecimento, é de R$ 69 milhões. O presidente da Acic, Siro Canabarro, parabenizou Simoni pelos resultados alcançados em um setor tão importante à comunidade de Cascavel.
Legenda: Simoni durante encontro com empresários, na associação comercial
Crédito: Assessoria