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Acic orienta sobre cuidados preventivos contra a dengue

A pedido da Secretaria Municipal de Saúde, do Departamento de Vigilância em Saúde e da Divisão de Vigilância Epidemiológica, a Acic informa sobre cuidados e medidas necessárias, e que cada pessoa deve adotar, para combater a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre amarela e outras doenças. O alerta e a colaboração das entidades ocorre devido ao elevado número de casos e mortes, registrados em todo o Brasil, em razão da dengue neste início de ano.

Em documento enviado à Acic, os órgãos citados comunicam sobre algumas das medidas já adotadas pela diminuir riscos na cidade e município de Cascavel: visitas domiciliares para inspeção e orientação de combate ao vetor; acompanhamento dos casos suspeitos da doença; busca ativa de pacientes; investigação epidemiológica de óbitos suspeitos; coleta de amostras e envio ao laboratório oficial; atividades de bloqueio nos casos nos quais se encontram larvas e não é possível a eliminação mecânica, e atividades educativas em escolas, empresas, órgãos públicos.

A maior parte dos criadouros, em Cascavel, foi encontrada ao redor das residências e dentro dos quintais, em pequenos objetos e lixo capazes de acumular água.

Sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

1. Zika Vírus: Após a picada do mosquito, a doença pode ou não se desenvolver. Os sintomas são febre, erupções avermelhadas em todo o corpo, conjuntivite (algo que não acontece nas outras doenças), mal estar geral, artrite nas mãos e pés. Também podem acontecer, em alguns casos, diarreia e dor nos olhos. Os sintomas desaparecem em 5 – 7 dias e não deixa de ser uma doença leve em adultos quando não se trata de uma gestante. Neste caso, os efeitos podem recair no feto. Estuda-se a relação entre o aumento de bebês com microcefalia nas áreas afetadas pelo zika vírus. O vírus, cuja origem é Uganda (África) cruzou o continente americano e já se converteu num pesadelo, sobretudo em países como o Brasil e Colômbia, onde o zika vírus já pode ser considerado uma epidemia.

2. Dengue: Essa doença manifesta alguns sintomas muito similares aos do zika vírus. No início, aparecem febre e dores musculares. No entanto, no caso da dengue a febre é muito alta e as dores nas articulações muito fortes, quase insuportáveis em alguns casos. Entre seus sintomas se encontram náuseas e vômitos, dores muito fortes de cabeça e uma dor localizada atrás dos globos oculares. Atualmente se pesquisa uma vacina de uma doença que milhões de pessoas sofrem em todo o mundo e que, em muitos casos pode ser fatal, como a dengue hemorrágica.

3. Chikungunya: As dores que aparecem na chikungunya são consideradas insuportáveis. De fato, o seu nome vem de uma palavra africana que significa ‘dobrar-se de dor’. Os primeiros sintomas chegam uns 3 ou 7 dias depois da picada. Além de dores nas articulações, também acontecem náuseas, febre alta e erupções cutâneas em forma de brotoejas de cor púrpura que coçam muito. A diferença das outras três doenças é que os gânglios linfáticos se inflamam e pode sangrar o nariz. O mal desse vírus é que seus efeitos duram meses, inclusive pode se converter em dores crônicas nas articulações. Não há vacina.

4. Febre amarela: Essa doença afeta, sobretudo países da África, América Central e América do Sul. Os sintomas levam o paciente a sofrer febre, dores nas costas, calafrios, cefaleias, náuseas e perda de apetite. Se a doença se agravar pode aparecer icterícia e vômitos e sangramentos internos e das mucosas. Para essa doença já existe vacina. Orienta-se que as pessoas que quiserem viajar para áreas com grande ocorrência da febre amarela que toma a vacina pelo menos dez dias antes da viagem.

Prevenção

  • Não deixe água parada, destrua locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evite a procriação
  • Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d'água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros
  • Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho
  • Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas
  • Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo
  • Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto
  • Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana
  • Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão
  • Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada
  • Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d'água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos
  • Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana
  • Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água
  • Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos
  • Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças. Chame a limpeza urbana quando necessário
  • Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em sua residência ou estabelecimento comercial.

 

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