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Acic diz a Fagundes que Oeste não pode ficar sem transporte ferroviário

O diretor do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, e o assessor jurídico Juliano Rodrigues foram recebidos nesta quinta-feira, em Cascavel, pelo presidente Siro Canabarro, vice Marcio Blazius e diretores da Acic.

Luiz apresentou informações sobre traçado e etapas percorridas e futuras do projeto da Nova Ferroeste. Os diretores da Acic, embora reconheçam a importância da obra, apresentaram alguns pontos importantes sobre o presente e futuro da questão ferroviária no Oeste.

Uma das preocupações está associada ao fim do contrato com a Rumo em 2027. O setor produtivo da região entende que não pode existir interrupção no atendimento ferroviário no Oeste.

Uma das demandas apresentadas é que a Nova Ferroeste não fique tão dependente da Malha Sul. E que se coloque em prática um cronograma de fases que não deixe a região descoberta do transporte ferroviário.

Caso não se busque uma alternativa, considerando o fim do contrato com a Rumo e o início de operações da Nova Ferroeste, a região ficaria três anos sem operações do modal ferroviário. Com isso, as cargas atualmente transportadas por trem teriam de voltar a ser locomovidas por caminhões em rodovias, ampliando riscos nas estradas e onerando custos em vários setores.

A prioridade, segundo Siro, é contar com uma ferrovia que atenda a região o melhor que puder. O Oeste quer a Nova Ferroeste, mas primeiro é necessário garantir o básico, que é o funcionamento do modal ferroviário sem interrupções.

A Acic, outras entidades, empresas e cooperativas se colocam à disposição do Estado para aprofundar o debate e encontrar a melhor solução possível para um tema tão importante aos interesses da região e do Estado.

Legenda: Diretores da Acic e da Ferroeste em reunião na quinta

Crédito: Assessoria

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