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Acic pede providências rigorosas contra a falsificação de atestados

A recente denúncia de uma médica de Cascavel, que fez Boletim de Ocorrência pelo uso indevido de seu nome e registro profissional em atestados médicos falsificados, foi debatida nesta semana durante a reunião de diretoria da Acic. A entidade considera a denúncia extremamente grave e pede providências rápidas e rigorosas a autoridades e ao CRM (Conselho Regional de Medicina).
Durante a reunião, diretores da associação comercial concordaram que a falsificação de atestados médicos, como estratégica de alguns trabalhadores de faltar e de não ter o dia descontado na folha de pagamentos, é uma medida que precisa ser exemplarmente punida segundo a lei. “A falsificação do documento prejudica o médico, a empresa e a economia. Por isso, essa prática precisa ser investigada e, no caso de serem descobertos os autores e cúmplices dessas falsificações que, então, sejam devidamente punidos”.
“Pelo que podemos perceber, em conversa com empresários dos mais diferentes setores produtivos, e também com médicos, é que existe uma quadrilha especializada na falsificação e comércio desse documento. Medidas precisam ser adotadas e com rapidez, porque as consequências dessa atitude, em crescimento e afetando inúmeras empresas, gera enorme perda financeira à economia local”, destaca o presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel, Siro Canabarro.
Problemas envolvendo atestados médicos não é novidade no município e em outros lugares do Brasil. Mas até recentemente, aqui, a falha ocorria pela ação descuidada de alguns profissionais, mas que tem sido duramente combatida. O problema foi agravado com a falsificação do documento por estelionatários, utilizando inadvertidamente o nome e o registro de alguns médicos, como foi recentemente denunciado por uma profissional da área.

QR Code
Uma das sugestões na tentativa de combater o problema está na adoção do QR Code na emissão do atestado, tornando a prática mais segura e conectada a novas tecnologias. “Não há dúvidas que essa é uma alternativa interessante, que combate essa situação e ainda moderniza a atividade”, conforme Siro. A falsificação de documentos é crime e o autor está sujeito, inclusive, à pena de prisão. A cumplicidade do funcionário, desde que comprovada, também pode acarretar sérios transtornos a esse profissional.

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