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Oeste apresenta demandas ao senador Sergio Moro

O Oeste do Paraná reuniu na manhã desta sexta-feira, na Acic, alguns dos seus líderes mais representativos para uma conversa com o senador Sergio Moro (União Brasil). O objetivo do encontro foi apresentar ao parlamentar as principais urgências e gargalos da região e pedir a ajuda dele para que se criem caminhos para acelerar a contemplação das demandas. “O Oeste é uma região que trabalha e produz. Sou parceiro e contem comigo”, afirmou Moro, que agradeceu o presidente da Acic, Siro Canabarro, pela acolhida. O deputado Marcio Pacheco também esteve presente.

O prefeito Leonaldo Paranhos destacou que a união, o trabalho e os projetos têm colaborado para o desenvolvimento do município de Cascavel e da região, mas reconheceu que há limitadores que precisam ser superados. “E para isso a colaboração de nossos representantes nas casas legislativas é fundamental”, destacou. Os presidentes da Caciopar, Lucas Ghellere, do POD, Rainer Zielasko, e do Codesc, Alci Rotta Júnior, destacaram o atual estágio das concessões de rodovias e da Nova Ferroeste, dois temas que há muito alimentam debates na região.

O que mais preocupa nas concessões são o degrau tarifário, a curva de aporte e o elevado número de duplicações, inclusive em trechos de baixo fluxo, o que pode encarecer demais a tarifa. O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, reforçou a urgência de uma ferrovia mais conectada às reais necessidades do Oeste, de onde apenas 5% de suas riquezas seguem ao Porto de Paranaguá por trem, que tem custo 30% inferior ao modal rodoviário. Dilvo sugeriu retirar o Paraná da malha Sul. “Primeiro, precisamos cuidar da nossa casa. Os ramais são excelentes, mas a prioridade deve ser o interesse social e econômico do nosso Estado”.

O presidente do Sindicato Rural, Paulo Orso, falou de preocupações do campo, principalmente quanto às invasões de terra e ao fim do marco temporal. “Precisamos do bom-senso dos senhores, porque tudo o que queremos é paz no campo, produzir e ajudar o Brasil a se desenvolver”, afirmou Orso. Juliano Murbach, vice da Acic para Assuntos de Energias, citou o impacto da reforma tributária no setor. “O agro paga e muito tributo. Ele não quer benefícios, simplesmente ser tratado por sua importância e seus desafios. Da produção do campo depende a segurança alimentar do mundo”, pontuou. O coordenador da Câmara Tributária, Jeferson Silva, detalhou aspectos da reforma e seus efeitos a inúmeros setores, como o de serviços, um dos mais afetados.

Simplificação

Moro ouviu as demandas e afirmou que todas representam preocupações importantes e legítimas. O senador reafirmou que sempre se posicionará pela Constituição, pelo segurança, pelo direito à propriedade e pelo combate à criminalidade. Alertou, no entanto, que a posição do atual governo é oposta a tudo isso. Sobre a reforma tributária, Sergio Moro reconheceu que ela não reduzirá a carga, pelo contrário, inclusive com a penalização de alguns setores. “Torço para que a simplificação, tão propalada, realmente ocorra”. Ele também falou do presidente Lula, a quem considera um líder não democrático e não verdadeiramente preocupado e comprometido com as reais e fundamentais questões de interesse nacional.

Legenda: Encontro na manhã desta sexta com o senador da República, Sergio Moro

Crédito: Assessoria

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