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Exportação indireta pode ser 1º passaporte para novos mercados

Empresários dos mais diferentes ramos participaram na manhã desta quinta-feira, na Sala Paraná, na Acic, da primeira atividade de uma parceria que abre novas possibilidades de mercados e clientes a empresas locais. A palestra Exportação indireta – Estratégias para colocar seu produto no mundo foi apresentada por Rafaela Arns e Rodrigo Colanzi, os dois graduados em Comércio Exterior e com MBA em Negócios Internacionais.

Devido às suas características, a exportação indireta se mostra como um interessante instrumento principalmente aos empresários que desejam iniciar relações comerciais com clientes de outros países. Existem, atualmente, explicou Rodrigo, dois caminhos para exportar: de forma direta, na qual o fabricante é integralmente responsável por todos os procedimentos para chegar ao mercado internacional; e indireta, mecanismo pelo qual a indústria conta com o suporte de uma trade, empresa comercial especialista em exportações.

Rodrigo e Rafaela informaram que a exportação indireta é reconhecidamente a maneira mais rápida e fácil de chegar ao mercado de outros países. Mas, para isso, deve-se observar alguns aspectos fundamentais. A responsabilidade do fabricante é tudo o que se refere ao produto, basicamente aos seus processos internos, entender de sua capacidade de produção e preços e se integrar às normas exigidas. Por sua vez, o trade deve atuar com transparência, estratégia comercial, explicar sobre todos os pontos de atenção à empresa, inclusive sobre registros, embalagens e etiquetas. Porém, a trade não tem obrigação dar exclusividade à contratante.

Os empresários presentes também foram informados sobre as vantagens da exportação indireta: foco na comercialização, networking, produtividade/produção e apoio regulatório legal. E sobre as desvantagens do modelo: menor controle sobre a produção, ausência de contato com o comprador, mais intermediários na cadeia e concorrência. Um dos empresários presentes ao encontro foi Edonir Piaia, dono de uma indústria de alimentos para cães e gatos. Com dois anos de atividades, a empresa já tem representantes em sete estados brasileiros e está de olho nos mercados do Paraguai e Chile. “Estamos conversando já, mas é fundamental aprender a fundo sobre regras de exportação para que tudo corra bem”, afirma ele.

O presidente da Acic, Genesio Pegoraro, agradeceu ao Peiex e à apexBrasil pela parceria que envolve também a Unioeste e a Acic, por meio da Câmara de Internacionalização. “Assinamos o termo lá no Show Rural, em fevereiro, e já estamos realizando a primeira atividade. Desejo sucesso e vida longa a essa parceria”. Em um segundo momento, empresários terão a oportunidade de participar de monitorias. A Apex aproxima os atores da cadeia de produção e entrega a eles qualificações e plano de exportação para que possam alcançar novos mercados e clientes.

Legenda: Rodrigo, Rafaela e o presidente da Acic, Genesio Pegoraro

Crédito: Assessoria

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