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Ghellere, da Caciopar, fala sobre a essência do associativismo, na Acic

“O movimento associativista não se faz em águas paradas”. Ao entender esse sentimento e resumi-lo em uma frase que leva para a vida, Lucas Eduardo Ghellere entrou no cerne das grandes questões que cercam o associativismo empresarial. Em encontro com diretores da Acic, na manhã desta quarta-feira, 12, o presidente da Caciopar falou da trajetória de uma coordenadoria empresarial que virou espelho para o Paraná e para o Brasil.

Lucas foi convidado a participar da reunião pelo presidente Genesio Pegoraro dentro de uma programação especial da Acic em comemoração à Semana do Associativismo. Lucas é de Medianeira e depois de passagem por Sapezal, no Mato Grosso, retornou para estudar. Em 2010 ele passou a integrar o corpo jurídico da Acime, de Medianeira, e ali começou a entender e a se apaixonar pelo associativismo. Seis anos depois, já como presidente da entidade, adotou mudanças que fortaleceriam a entidade, com reflexos em todo o município.

Lucas lembrou que a Caciopar, que hoje representa 46 associações comerciais e 20 mil empresas na região, nasceu na Acic e teve o presidente da entidade de então, Hylo Bresolin, como grande mentor. “Se reuniram os presidentes das únicas seis Aces da época e então veio a proposta de unir forças, a partir de uma coordenadoria, para organizar trabalhos, demandas e tornar mais forte sua voz junto às instâncias de poder”. E assim tem sido até hoje. Com 47 anos, a Caciopar soma lutas e vitórias em prol das empresas e da região.

Pilares

O presidente Lucas citou os quatro pilares atuais da Coordenadoria: reformas (importantes para vencer amarras e dar mais flexibilidade ao País e à sua economia), infraestrutura (principalmente para vencer gargalos em modais de transporte), empregabilidade (qualificar profissionais, porque o Oeste tem dez mil vagas abertas não preenchidas por falta de capacitação e excesso de assistencialismo) e segurança jurídica (tema considerado fundamental principalmente à região diante de ameaças de invasão pelo MST e por risco de mudança de marco temporal sobre a questão indígena que, se aprovada, trará enorme impacto ao Oeste).

Lucas falou também do surgimento do POD, Programa Oeste em Desenvolvimento, que nasceu na Caciopar, e da criação de quatro microrregiões para ampliar a unidade de municípios com características e anseios comuns. O presidente concluiu citando uma frase do livro A admirável essência do associativismo, que narra a história da Caciopar: “Não é possível afirmar que sem a Caciopar a região seria melhor ou pior do que é. Mas, sem dúvida, sem ela o Oeste seria diferente”. No fim, o presidente Genesio Pegoraro e o diretor Marcio Blazius entregaram placa a Lucas pelos 47 anos da Coordenadoria, lembrados em 3 de abril.

Legenda: Genesio e Blazius entregam placa a Lucas (centro) pelos 47 anos da Caciopar

Crédito: Assessoria

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