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Soligo e Mecabô participam de encontro com diretores da Acic

Dois dos candidatos do Novo a deputado estadual, Dirceu Soligo, e a federal, Henrique Mecabô, participaram de encontro com diretores da Acic na manhã desta quarta-feira. Eles solicitaram espaço à entidade para falar de temas considerados relevantes pelo empresariado. Eles tiveram 20 minutos para responder a questionamentos elaborados pelos diretores, e sorteados na hora.

Mecabô respondeu a primeira, sobre o inchaço da máquina pública. Com apenas 26 anos, desses seis morando no exterior e já com um mestrado no currículo, o candidato afirmou que, além de pesado e burocrático, o Estado brasileiro paga salários descolados da realidade do mercado. Há desperdícios, excessos de gastos desnecessários e acessórios que encarecem os tributos aos contribuintes.

“Precisamos de mais de cinco meses por ano apenas para pagar impostos. A nossa máquina pública é da idade da pedra e muitos servidores se incomodam com as limitações que ela apresenta”. A digitalização é um dos caminhos à modernização, mas não há vontade política para que essa mudança ocorra de maneira eficiente e rápida”, afirmou Henrique Mecabô.

Soligo começou respondendo sobre o fundo eleitoral: “Essa é uma das aberrações nacionais. Era de R$ 800 milhões na última eleição e saltou agora para R$ 4,9 bilhões, soma maior do que o País investe em um ano em saneamento básico”, lamentou o candidato. Esse é um recurso que deveria ser aplicado em ações na educação, saúde e segurança pública. “Precisamos vencer o silêncio dos bons”, afirmou ele.

Sobre a privatização do Banco do Brasil, Mecabô disse que não há dúvidas que a estrutura deveria ser mais enxuta e ainda mais eficiente. “Pelo menos um dos bancos públicos, Caixa ou Banco do Brasil, poderia sim ser privatizado. Um apenas é suficiente para facilitar acesso ao crédito a quem mais precisa”, afirmou o candidato, que diz ter se colocado como opção para tentar ajudar a mudar e a melhorar o País. “O despreparo e a baixa produtividade de muitos dos que lá estão, no Congresso, também pesou para que eu decidisse por isso, deixando de lado inúmeras oportunidades profissionais e pessoais, enfrentando inclusive a resistência da família”, afirmou Henrique Mecabô.

Foro privilegiado

Outra questão apresentada a Dirceu Soligo foi sobre o foro privilegiado e ele afirmou que considera esse um instrumento ultrapassado, já que todos devem ser iguais perante a lei. O fim dessa ferramenta traria mais equilíbrio e respeito entre as instituições afirmou ele, que tem formação nas áreas agrícola e administrativa, e que por mais de 30 anos trabalhou em uma multinacional da área de medicamentos - ele também tem uma vida intensa de participação comunitária. “Quero levar minha experiência para a Assembleia Legislativa”, afirmou o candidato.

Legenda: Dirceu Soligo e Henrique Mecabô na manhã desta quarta, na Acic

Crédito: Assessoria

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