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Empresas e consumidores estão cada vez mais atentos para as práticas ESG

Os conceitos da metodologia ESG, sigla que representa um movimento em forte expansão no mundo a partir dos anos 2000, estão cada vez mais presentes nos diferentes setores sociais e econômicos da sociedade pós-moderna. Até corporações centenárias se aliam ao princípio de valorização de produção aliada às políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança. O ESG e a conexão do método no cotidiano da instituição foi o aspecto central da apresentação do superintendente executivo de Produtos Safra Empresas, Ricardo Leite, quinta-feira à noite na reunião empresarial da Acic.

Ricardo falou sobre Soluções financeiras como estratégias empresariais a empresários e a líderes de setores organizados de Cascavel. A abertura dos trabalhos foi feita pelo gerente geral Ronaldo Vieira, que falou da satisfação de apresentar um tema tão substancial, presente e atual a um público tão seleto. Criado em 1800 em Alepo, na Síria, o Safra é um dos maiores do mundo. Com de R$ 1,5 trilhão sob sua gestão (recursos de terceiros) e 2,4 milhões de clientes, ele é o quarto maior banco privado do Brasil. “Tenho 30 anos de mercado, desses mais de 20 dedicados a essa instituição que leva aos seus clientes produtos segmentados de elevada qualidade”, disse o superintendente.

ESG

Segundo Ricardo, o ESG é um novo jeito de fazer negócios que o mundo adotou, conectando práticas sustentáveis com resultados. Apenas em 2020, US$ 35 trilhões em negócios pelo mundo já estavam integrados a esse conceito, soma que saltou para US$ 41 trilhões no atual exercício. “As pessoas e as mais diferentes instituições perceberam que empresas ESG têm menos riscos e menor volatilidade em momentos de crise, além de melhor performance financeira”. Sessenta e três por cento delas não tiveram oscilações, entre 2019 e 2022, mesmo enfrentado um período fortemente atípico devido à pandemia.

Ricardo apresentou informações sobre emissão de carbono, desafios e o empenho do agro brasileiro em se integrar à sustentabilidade. Caminhos férteis têm se mostrado, entre outros, a adoção de técnicas ao tratamento de dejetos animais e a integração lavoura-floresta. O superintendente se disse otimista que em alguns anos o setor terá emissão neutra de carbono. A cafeicultura já é um exemplo de carbono negativo para produção de até 10,5 toneladas por hectare, retendo mais gás carbônico no solo e plantas.

O Banco Safra, atento aos movimentos desse novo mundo, conta com iniciativas de crédito e financiamentos associadas ao ESG, sigla que em português remete a meio ambiente, a desenvolvimento social e a governança, agenda conectada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a Organização das Nações Unidas.

Linhas

Algumas linhas para o campo foram apresentadas: Rural livre – custeio, comercialização e industrialização (para produtores rurais, cooperativas e agroindústrias); CPR – cooperativas, produtores e agroindústrias; CPR 3.0 – indústrias e revendas (insumos agrícolas, máquinas e implementos, e equipamentos de armazenagem. Cada uma delas traz diferenciais interessantes aos seus respectivos públicos, segundo Ricardo.

O Safra, ao lado de outros cinco bancos, participa de um projeto-piloto para financiar ações de sustentabilidade para eficiência de energia. Com recursos do BNDES, várias plantas de placas e usinas fotovoltaicas, entre outras, passam a ser implementadas. A instituição conta com um amplo portfólio de produtos e serviços customizados a pessoas físicas e jurídicas, como empréstimos em moeda estrangeira e local, seguros e previdência, corretora de valores, produtos de investimentos e banco de investimentos.

Legenda: Ricardo, o presidente da Acic Genesio Pegoraro e o gerente geral Ronaldo Vieira

Crédito: Assessoria

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