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Acic é contra a criação de 542 cargos comissionados no Paraná

A Associação Comercial e Industrial de Cascavel é mais uma das entidades paranaenses que se manifestam contra a proposta de projetos em trâmite na Assembleia de criação de novos cargos públicos comissionados no Estado. Os PLs defendem a criação de 542 novos cargos que vão custar R$ 102 milhões por ano aos contribuintes.

A entidade apresenta vários motivos para justificar a sua posição, principalmente de que a estrutura pública já é grande e cara demais e que os pagadores de impostos não suportam uma carga tributária tão elevada. A posição da Acic se soma à de algumas das outras entidades ligadas, por exemplo, ao G8.

Os novos cargos comissionados são para o Tribunal de Justiça (160), Ministério Público (261) e Assembleia Legislativa (121). A proposta vem acompanhada de funções gratificadas. A Acic questiona a necessidade desses cargos e busca saber se não seria possível, como acontece na esfera privada, da utilização de outros mecanismos para suprir as carências de pessoal que esses órgãos dizem enfrentar. Entre esses expedientes poderiam estar o remanejamento e a adoção de programas para elevar a produtividade, sugere a entidade.

Levantamento realizado por um deputado estadual indica que, na Alep, cada um dos 54 deputados tem, em média, 31 assessores. Além disso, o governo estadual acabou de noticiar que a situação de seu orçamento é preocupante, com previsão de lenta recuperação devido à atual realidade econômica nacional. Ou seja, diante de tudo isso, conforme a Acic, os projetos em tramitação na Assembleia não contam com apoio popular.

A associação comercial entende ainda que essa é uma hora particularmente imprópria ao aumento de gastos. O Brasil e o mundo ainda se ressentem de sérios problemas gerados pela pandemia e agora a guerra entre Rússia e Ucrânia encarece ainda mais o custo de vida, com destaque aos constantes aumentos no preço dos combustíveis. Diante do exposto, a Acic pede aos parlamentares que, com base no bom-senso, rejeitem o teor desses projetos que, caso aprovados, farão mal à economia do Estado.

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