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 “Of. nº

Excelentíssimo Senhor:

O Oeste do Paraná está entre as regiões do País que mais se desenvolvem social e economicamente. Mas para seguir essa trajetória ela precisa de investimentos constantes em melhorias estruturais e logísticas. Há, no momento, uma questão em particular que preocupa a Acic: o risco de Cascavel e entorno perder os serviços da Estação Aduaneira do Interior.

Isso acontece porque terminou em 2019 o contrato de concessão da área à Codapar. Recentemente, a Codapar foi absorvida por um novo órgão estadual, o IDR, que incorporou também Iapar e Emater. Por ser uma empresa pública, o IDR esbarra em uma das principais determinações do edital da Receita Federal para a nova concessão do Porto Seco, de que o arrematante seja uma empresa privada.

Assim, existe a possibilidade de a licitação ser deserta e então ocorrer a desativação do Porto Seco, gerando enormes prejuízos a empresas locais e de municípios vizinhos. O assunto tem sido debatido por líderes das mais diversas entidades do setor produtivo a fim de que se encontre uma alternativa.

E a melhor opção, Senhor Governador, parece ser a seguinte: o IDR se unir à Ferroeste, que é uma empresa de capital misto e que atende às exigências do edital. Essa parceria garantiria a continuidade dos trabalhos do Porto Seco, preservando um patrimônio público de valor inestimável.

A Eadi opera desde 2003. A função dela é o desembaraço aduaneiro de mercadorias, auxiliando a desafogar a fronteira seca de Foz do Iguaçu e a estrutura marítima do Porto de Paranaguá. Senhor Governador, a Acic pede que considere a reivindicação, assegurando a continuidade dessa estrutura tão estratégica à região”.

Cordialmente,

Genesio Pegoraro

Presidente da Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel)