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Conexão 2009: Krug relata os desafios do líder contemporâneo

O mundo contemporâneo não trouxe apenas inovações tecnológicas e confortos inimagináveis há 30, 40 anos. Essa é uma era que instiga os profissionais a rever posturas e atitudes diante de um cenário de intensa competição. O profissional e o líder diante dessas transformações foram o fio condutor da palestra de Bruno Krug quinta-feira à noite durante o Conexão Empresarial promovido pela Uniacic, a Universidade Corporativa Empresarial. O conceito de exigência foi ampliado e se tornou sinônimo de consumidor atento, que quer pagar o preço justo por um produto de qualidade e que atenda às suas expectativas e necessidades. Essa busca gera pressão pelo constante avanço por parte do profissional, que precisa ser muito bom no que faz. “O compromisso é com a excelência, que é o destacar-se da maioria em um determinado contexto”, definiu Krug. A atualidade é mercada pela busca contínua do aprimoramento. A liderança é um preceito não-associado a títulos, poder ou dinheiro. “É um status que não se pode comprar. É o bem maior do líder, daquele que é naturalmente visto como um modelo a seguir”. O profissional de sucesso da pós-modernidade é o que deixa marcas, que inspira e sabe, com carisma e discernimento, conduzir sua equipe por caminhos sólidos e de alta performance. Krug desfez o mito de que todos são iguais: “Não vida real todos somos diferentes e toda pessoa precisa de um líder”. Credibilidade Ser líder é ser associado a alguns termos que não têm sua essência diminuída pelo tempo. A credibilidade, a exemplo da liderança, é uma conquista associada ao executar pautado pela busca constante da excelência, do fazer melhor, da superação. Krug ressaltou: “Não basta ser chefe, tem que saber gerenciar. E não basta estar presente, é preciso ser exemplo”. A missão do líder é fazer acontecer, desenvolver e aplicar mecanismos de alta performance no cotidiano da equipe. É vital para alcançar os resultados previstos contar com pessoas motivadas, criativas e otimistas, que tenham foco comum e saibam trabalhar de forma integrada. “As pessoas de uma mesma equipe não precisam se gostar, mas é fundamental que se respeitem. Caso se gostem, então é ainda melhor”. Virtudes Saber valorizar talentos individuais e cada pessoa pelo que ela é, da mais simples à mais importante do organograma, também é uma característica comum aos grandes líderes. As empresas, diante de um panorama tão dinâmico e desafiador, precisam investir cada vez mais em treinamentos. Bruno Krug afirmou também que empresa não é família, como muitos insistem relacionar. “São duas coisas distintas. A primeira é fonte de aconchego, amor e proteção e a segunda visa lucro, benefícios à comunidade e realizações. Como então, diante de uma determinada circunstância, é possível demitir um primo ou um cunhado”, questionou o conferencista. O líder, reforçou Krug, precisa vencer a mediocridade e não aceitar uma equipe conformista. “Porém, as mudanças vitais para a excelência devem começar nele”. E todos, indistintamente, afirmou, precisam entender que sempre é possível fazer melhor. Inovar, romper padrões e compreender que cada um é diferente são condições básicas para entender e aproveitar as oportunidades de uma era movida por oportunidades jamais vistas.
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