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Desafio de fazer empresa andar no ritmo da entidade

Criar mecanismos que contribuam de forma eficiente para uma intensa sinergia entre empresa e entidade, para que então as duas caminhem no mesmo ritmo e força. Esse é um dos maiores desafios que as associações comerciais precisam enfrentar para alcançar a sustentabilidade, disse a gerente comercial da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), Claudia Motta Pechin, durante treinamento inédito a executivos e a colaboradores do departamento comercial de Aces nesta terça-feira na Acic, em Cascavel.
O treinamento resulta de uma ação estratégica incluída pela Coordenadoria de Comércio e secretaria, sob o comando de Betinho Dondoni e Lara Biezus, no planejamento estratégico da Caciopar para a gestão de 2014/2016. "Com essas informações, de alto nível, as associações comerciais poderão aprimorar práticas e ampliar os seus e os resultados das empresas associadas", segundo Lara.
Para o presidente da Acic, José Torres Sobrinho, a conexão com as mudanças e a modernização das Aces é indispensável para que elas cresçam e inspirem seus associados a inovar. Já para o gerente regional do Sebrae, Orestes Hotz, o contínuo aperfeiçoamento vira uma ferramenta cada vez mais necessária e poderosa para qualquer entidade ou empresa. "As associações são grandes parceiras, são canais de distribuição e que contribuem para aproximar o Sebrae ainda mais de empresas de todos os portes e ramos". Há anos atrás, o órgão atendia cerca de mil empresas no Paraná e hoje são 130 mil, dessas 15 mil apenas no Oeste do Estado.
Diferença
A integração de empresas e associações comerciais precisa ocorrer de tal forma que essa cresça a ponto de fazer da entidade uma força viva e fundamental à sua comunidade, de acordo com Claudia. Para que os resultados das associadas melhorem, as Aces devem contar com produtos e serviços realmente importantes e que ajudem a fazer a diferença. "A empresa precisa enxergar a entidade como uma aliada de toda hora, que ofereça capacitações e um portfólio de benefícios, com suas respectivas contrapartidas, à altura da expectativa".
O êxito dos produtos e serviços, bem como do fortalecimento das empresas e da entidade, depende de diálogo constante, sincero e coeso. "O associado, ao chegar à entidade, precisa se sentir bem acolhido, como se estivesse em sua própria casa. Assim, ele vai entender que a Ace está profundamente conectada às suas necessidades e à sua busca por resultados", conforme a gerente comercial da Acil. O aperfeiçoamento constante vira meta preferencial também às associações comerciais das pequenas cidades, que reúnem inúmeras oportunidades a serem descobertas e desenvolvidas.
União
A construção de empresas economicamente mais fortes e preparadas para desafios e oportunidades, assim como entidades mais conectadas e competitivas, depende, conforme Claudia Motta Pechin, da união de forças. "Juntas, elas refletirão e encontrarão soluções". A gerente também apresentou cases de sucesso da Associação Comercial e Industrial de Londrina. Um deles levou a entidade a fechar parcerias com outras associações. Ela deu exemplo de crescimento acima de 40% na emissão do certificado digital apenas em função de convênio firmado pela Acil com a Subseção da OAB.
"A troca de experiências há muito mostra sua eficiência e será cada vez melhor trabalhada pela Caciopar", segundo o presidente da coordenadoria, Sergio Marcucci, que é de Marechal Cândido Rondon. O treinamento ainda contou com palestra de Amauri Crozariolli, também sobre Sustentabilidade de Aces, e encontro do Conselho Deliberativo, presidido por Reni Fernande, de Quedas do Iguaçu.

claudianaacic

Legenda: A gerente comercial da Acil, Claudia Pechin, durante treinamento a executivos de associações comerciais do Oeste
sustentabilidadeaces
Legenda 2: Encontro ocorreu durante toda esta terça-feira, no auditório da Acic
Crédito: Assessoria

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