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Professor Marins: Empresas precisam planejar com simplicidade e eficiência

Uma parte considerável dos inúmeros problemas do Brasil tem raiz em uma mesma característica histórica e cultural: o improviso. Mas diante de um cenário de desafios e de oportunidades mundiais, que gera uma competição das mais acirradas, não há mais espaço para quem não planeja e não define as suas metas. Esse foi um dos principais recados do Professor Luiz Marins durante palestra, na noite de terça-feira, no Teatro de Cascavel, que marcou a apresentação de duas das mais importantes realizações da Acic em 2015, o Conexão Empresarial e a Campanha de Natal.

Os empresários não precisam elaborar planejamentos amplos e complicados, pelo contrário. Devem associar simplicidade e eficiência em um estudo que diga onde e como a empresa deve ir e as metas que deverão ser alcançadas, orientou Marins. “O primeiro passo é decidir pelo planejamento e então, de uma forma objetiva, decidir os passos dessa diretriz e colocá-la em prática”. Essa simples mudança cultural, que aos poucos deve ser incorporada às rotinas das empresas, promoverá mudanças substanciais, conforme o antropólogo, empresário e autor de livros de sucesso.

Professor Marins centrou a sua apresentação no tema Os desafios da execução e disse que o caminho é um só, não outro, o de trabalhar, produzir e dar resultados. “Conheço muitos profissionais com um currículo excelente. Mas muitos deles vivem de apreciar seus diplomas, mas não trabalham”. Ele deu dicas de como, gradualmente, fazer um negócio ou uma carreira obter sucesso. Uma delas é de conviver e de estar ao lado de pessoas que tenham mais informações e saibam mais que você. “Devemos ter humildade para aprender, saber que estamos sujeitos ao erro e então tirar dele lições que conduzam ao sucesso”. Conforme ele, 89% dos negócios que viram referências são de empreendedores que começaram fazendo e venceram a partir da fórmula erro e acerto.

Equipe

Marins disse que as pessoas que trabalham em uma mesma empresa precisam se sentir motivadas para aprender, por isso devem ter autonomia e iniciativa para criar. “No Brasil, somos complacentes com o mais ou menos, com gente que sabe pouco, produz mal e ainda quer tapinha de agradecimento nas costas”. As empresas, principalmente aquelas especializadas na área, são ruins em recrutamento. As seleções são mal feitas e então não há a correta formação. "Temos que aprender a procurar gente boa”, conforme o professor, afirmando que o sucesso de qualquer negócio depende de pessoas comprometidas com o trabalho, com o aprendizado e com o senso de equipe.

O conferencista tocou em um ponto nevrálgico quando afirmou que há chefes que têm medo de dar liberdade aos seus colaboradores. “Pagam enormes quantias a gente de fora para receber deles soluções aos seus negócios. São pessoas que não conhecem a história e não têm a mínima ligação ou comprometimento com o negócio. Assim, quem deve ser valorizado é o colaborador, que vive com o patrão os dias bons e difíceis da empresa, e que sabe dela quase, ou até mais, que o próprio fundador”. Professor Marins também deu dicas sobre comprar bem, evitar grandes estoques, cuidar para não cair na conversa de vendedores, evitar desperdícios e investir em produtividade.

Legenda

Professor Marins durante palestra de apresentação do Conexão 2015 e da Campanha de Natal

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