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Kanitz fala sobre os próximos 20 anos

kanitzconexao siteAdministrador com pós-graduação em Harvard (Estados Unidos), Stephen Kanitz fez, na noite de terça-feira, a segunda das quatro palestras do Conexão Empresarial 2013. Nome dos mais reconhecidos de sua área, Kanitz falou sobre Os próximos 20 anos. Para chegar ao cerne do assunto, ele fez uma ampla contextualização histórica para explicar as mudanças atuais e para projetar aquelas que virão.
Kanitz ficou conhecido no Brasil e no exterior com a publicação de um livro no qual afirmava que o Plano Real daria certo. Ele era uma das poucas vozes de alcance nacional a apostar no projeto, que deu certo. Uma das afirmações que ele fez na época foi que a Petrobras teria valorização de dez vezes na bolsa. Mesmo com a crise que a estatal enfrenta agora, suas ações estão 40 vezes mais valorizadas que no início da década de 1990.
Os presentes ouviram também sobre mudanças estruturais no velho e no novo capitalismo. Em 1900, conforme Kanitz, as margens de lucro eram de 50% e hoje, muito diferente daquela época, estão em apenas 2%. Ele afirmou que a crise de 2012 e que avança em 2013 não é estrutural e aposta no crescimento da economia brasileira e mundial. Um dos alertas que ele fez foi quanto às escolhas do Brasil nos últimos anos. "Estamos isolados. Tínhamos a opção de nos intregrarmos à Alca e preferimos a Venezuela", lamentou.
Apesar do risco de ficar fora dos grandes mercados, o interno sozinho é suficiente para dar significativo impulso à economia brasileira, conforme Kanitz. Sobre os próximos 20 anos, afirmou que 50 bilhões de aparelhos estarão conectados em no máximo duas décadas e que isso influenciará de forma significativa o estilo de vida no ocidente. O computador que estará disponível em alguns anos, em vez da capacidade do cérebro de um rato, terá a inteligência de um humano e em poucas décadas um único exemplar será tão capaz quanto toda a humanidade junta.

Legenda: O administrador com pós-graduação em Harvard, Stephen Kanitz, que esteve em Cascavel nesta semana

Crédito: Claiton Biaggi

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