uploaded pictureConquistar novos clientes, ser reconhecido, ampliar a marca e a atuação de uma empresa é a ambição da maioria dos empresários, não é mesmo? Mas, de que forma alcançar esse degrau cada vez mais alto no cenário competitivo? Por meio da melhoria nos processos? Contratação de consultoria especializada? Investimento em tecnologia de ponta? Claro, todas essas opções são muito bem vindas quando o assunto é CRESCIMENTO de mercado! Mas, é importante destacarmos, que todas essas estratégias podem não ser suficientes, caso falte no dia a dia das empresas, algo muito simples, porém, onde as pessoas costumam falhar rotineiramente - a comunicação!

Sim, eu sei, para muita gente pode parecer até brincadeira, afinal, em todos os lugares, incluindo nas empresas, as pessoas conversam o tempo todo, trocam informações e notícias que circulam corredores, diferentes áreas e até filiais (se for o caso de uma grande organização). Então, como a comunicação não acontece?

Veja bem, é importante frisarmos, que quando falamos de comunicação nas empresas, estamos nos referindo aquela que contribui para os processos e bom funcionamento das áreas. A troca de informação clara, objetiva e que visa corroborar com a empresa e o seu bom desempenho. “A rádio pião”, por exemplo, está longe de ser um exemplo de comunicação assertiva, pelo contrário, ela é um dos grandes problemas de ruídos e falhas de comunicação no meio empresarial. É algo destrutivo e que pode gerar vários conflitos internos e externos. Prejudicando o relacionamento entre colaboradores e até mesmo o bom relacionamento com o mercado. Vamos conversar melhor sobre isso no decorrer deste artigo. Antes disso, que tal conhecer melhor outros aspectos que envolvem a comunicação empresarial? Então fique de olho, vamos te explicar agora mesmo...

 Comunicação assertiva para a melhoria dos processos e o aumento da rentabilidade do empresário

No início da década de 90 quando os primeiros cursos internacionais de formação de líderes começaram seus trabalhos em Cascavel, e por todo o Brasil, a proposta era mudar a nomenclatura e o comportamento do “chefe” para “líder”. Um dos principais pilares, juntamente com controle de preocupações e a estipulação de metas era a mudança da comunicação.

Três décadas depois, as empresas que fizeram esse movimento de transição de uma oratória mais agressiva, para uma comunicação mais leve e organizada tiveram melhores resultados.

Ao longo desse tempo e de forma contínua, fazendo sempre atualizações no conhecimento voltado à comunicação, essas empresas vêm se destacando no mercado e passando de uma forma mais leve pelas constantes crises que nosso país sofre e também durante o cenário pandêmico. Isso se deve a habilidade de comunicação interna junto aos colaboradores e externa junto aos parceiros de negócios.

Enquanto algumas empresas que não modernizaram, na retórica quebraram, ou estão para quebrar.

Comunicação interna e externa

É importante dizer que você até pode tentar levar a vida pessoal ou profissional com dupla personalidade. Porém, mais cedo ou mais tarde, você perceberá que não está gerando sintonia, nem com o mercado, nem com a família ou com a sociedade. O líder tem que ser quem é em todos os momentos. Dessa forma existirá um benefício muito grande que é a formação de uma cultura organizacional, a qual pode ser imposta através de um regimento interno por escrito, ou simplesmente ser verdadeiro, intencional que é facilmente reconhecido pelos funcionários, clientes, fornecedores e todos os demais stakeholders (todos os envolvidos nos mais variados processos da empresa ou fora dela).

O assunto aqui não é religião, portanto, vamos trazer apenas como exemplo, o seguinte case:

O apóstolo Paulo é até hoje reconhecido como um dos melhores comunicadores de Cristo, pelo simples fato dele “fazer” o que dizia. Ou seja, através do seu exemplo, conseguiu influenciar multidões deixando um legado, onde até hoje, se fala dos seus feitos.

Ou seja, falar e não fazer o que se fala, não gera uma comunicação de confiança. Os líderes precisam dar o exemplo e alinhar a comunicação externa com a interna.

Comunicação interpessoal

É a habilidade de se relacionar, comunicar e se comportar com as outras pessoas. Pode ser com objetivo externo, melhorando a network, e nessa comunicação gerar sintonia, trazendo resultados positivos para a empresa em três estágios: pré-venda, venda, pós-venda.

A pré-venda, pode ter retorno imediato no médio prazo, ou ainda, no longo prazo, tendo em vista o primeiro contato, a compra pode acontecer na sequência da comunicação, ou ainda dias, ou meses depois.

Existem clientes que decidem rápido e outros demoram para efetivar a compra de um produto ou serviço. Nessa janela de tempo que pode ser longa, o prospecto cliente investe tempo em pesquisa e até mesmo testes para confirmar se tudo o que foi dito para ele, em um primeiro momento, se confirma através de validação de outros clientes ou até mesmo de outros contatos. Uma vez negociado vai da honestidade e da cultura da empresa manter um relacionamento comercial com o novo cliente, para fazer novas vendas para o mesmo cliente e deixar de gastar dinheiro, apenas prospectando novos clientes.

O termo interpessoal também pode ser utilizado nos relacionamentos, comportamentos e comunicação dentro da empresa, na melhoria da qualidade da comunicação interna. Adotando uma cultura empática, humanitária e colaborativa.

Employer branding e a relação com o futuro da empresa

O colaborador precisa entender, perceber e sentir que a empresa pode ser a extensão da sua casa. O ambiente organizacional precisa disso, estar livre da cultura da “fofoca e da birra”, dando espaço a uma cultura humanitária e voltada à proatividade onde todos procuram deixar o trabalho do outro, seja físico ou mental mais leve.

Com o objetivo secundário de ao sair da empresa, ao término da jornada de trabalho, vão para suas casas ou outras atividades deixando os problemas (situações) da empresa, na empresa. E sobretudo, conseguirem diminuir os distúrbios do sono e irem de verdade motivados no dia seguinte para a nova jornada de trabalho. Muitos dos casos de pessoas mal humoradas durante o dia de trabalho é de modo figurado, por não terem saído da empresa no dia anterior. O corpo foi para casa, a cabeça não.

Um dos maiores fatores geradores do Turnover (rotatividade) é a falta de treinamentos e desenvolvimento humano em áreas voltadas à: autoconhecimento, controle de ansiedade e comunicação assertiva.

Os colaboradores querem mais do que salários e benefícios, querem crescimento pessoal, profissional e intelectual. Ou seja, treinamento pode e deve sim ser considerado como um investimento, com o objetivo de manter seus colaboradores na empresa. Ter medo de formar um futuro concorrente é a maior ignorância que um empresário moderno pode pensar.

Reflitam: as empresas possuem clientes externos e internos. Ambos precisam ser conquistados todos os dias. Os números são claros, a economia para alguns setores está em escalada, muitas empresas possuem demanda, mas falta mão de obra qualificada. Penso que o próximo passo para melhorar o Employer Branding e consequentemente menor Turnover, as empresas precisarão acelerar um processo de formação de suas forças de trabalho e possuírem suas próprias escolas de formação de profissionais.

Por que devo melhorar a comunicação em minha empresa?

Já venho falando há algum tempo para empresários, colaboradores, professores, alunos, ocuparem 50% do seu tempo de estudos para aprimorar em conteúdos técnicos (Hard Skils) com foco direto em seu negócio.

E os outros 50% do tempo precisam ser investidos em: autoconhecimento, inteligência emocional, comunicação assertiva e outros cursos, palestras e livros que estimulem a melhora da mente.

Somando essas porcentagens com a vivência e as histórias da vida (Soft Skils) desse profissional, será possível comprovar ou, até mesmo, ajustar e fazer um alinhamento de propósito. Dessa forma o sucesso tem grandes chances de ser inevitável.

Dicas para evitar ruídos na comunicação

Antigamente existia um dito popular, onde para se acalmar precisaríamos “contar até dez”. Essa dica continua sendo atual, só que agora, temos um nome, batizado pelo precursor da Inteligência Emocional Daniel Goleman como: Sequestro Emocional. O objetivo do uso da técnica é prevenir conflitos e ruídos na comunicação.

Na prática:

Consiste em: ao você ouvir uma comunicação próxima ou direcionada à você, que você não faça o que acontece na maioria das vezes, que é dar a devolutiva (feedback), a contra argumentação na hora.

O sequestro emocional consiste em: ao ouvir uma comunicação não assertiva, reflita por cinco segundos. Nesse tempo respire e organize os pensamentos. Se perceber que os cinco minutos ainda não foram suficientes, peça permissão para sair e diga que não está se sentindo muito bem.

Se precisar, adie um período do dia (manhã ou tarde) e estrategicamente avalie o melhor momento para recolocar as “cartas na mesa”. Sempre pensando que com agressividade além de não conseguirmos o que queremos, ainda desgastamos as relações interpessoais.

O curso de oratória, promovido pela Uniacic, no mês de Dezembro, pode contribuir para a construção dessa comunicação nas empresas?

Sim!

Esta será a turma 90 do curso de oratória, comportamento e comunicação assertiva. O  curso vem sendo constantemente atualizado com estudos de caso praticamente a todo instante. Durante o treinamento procuramos identificar o segmento de atuação dos alunos e personalizar o curso de acordo com cada demanda. O que torna um conteúdo dinâmico e interativo.

Além de todas as ferramentas disponibilizadas, tratamos o medo de falar em público com muita responsabilidade e empatia, e propomos uma metodologia acolhedora e mentora.

O receio de falar em público continua sendo um dos principais medos da sociedade e agora com as inovações das tecnologias vem piorando, com isso, o mercado está com escassez de profissionais com a habilidade do “olho no olho”. Certamente esse curso ajudará o aluno a perpetuar no mercado pelas próximas décadas. Quem optar em não desenvolver a comunicação permanecerá em desvantagem no mercado, independente da área de atuação.

 

Participação e contribuição para o artigo

Ricardo Marafon

Especialidade: Professor dos cursos de Administração de Empresas, Marketing, Vendas e Comunicação. Consultor de empresas afiliado ao Núcleo de Consultoria e Treinamento da ACIC. Instrutor de cursos em oratória para lideranças, mapeamento de comportamento e de alinhamento de propósito de líderes e liderados. Palestrante motivacional, inteligência emocional e comunicação assertiva. Especialista em PNL (Programação Neurolinguística) e em Eneagrama.

 

09/11/2021 - Viviana Durante