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Empresário (a), para você, qual a área mais importante do seu negócio?

Nem precisamos ir muito longe nesta conversa e nem mesmo fazer outras perguntas, pois, a resposta na maioria das vezes, é unânime: a área de vendas, é claro!

E, de certa forma, é onde identificamos de maneira mais simplista se a empresa está rentabilizando. Se está ocorrendo a movimentação financeira, se está alcançando suas metas, se a equipe comercial está cumprindo com o seu papel. Então, de fato, a área de vendas é a menina dos olhos da maioria dos empresários. Mas, hoje, neste artigo, vamos te mostrar que existe outro setor que é tão importante quanto: o de estoque!

Muitos empreendedores, em sua maioria os que estão iniciando no mundo dos negócios, ainda acreditam que o estoque é caracterizado pelo “lugar” da empresa onde se “estoca” (como o próprio nome já diz), seus produtos para serem comercializados. Não é visto como ponto fundamental na gestão da empresa e, muito menos, como indicador estratégico que determinará sua permanência no mercado.

Sem mais delongas...

Em outras palavras, estoque significa dinheiro parado e obrigações assumidas com fornecedores. Então, se você é empresário (a) e ainda encara seu estoque como aquele setor da desordem, aquele cantinho apertado... escuro, onde não existe qualquer tipo de controle ou gestão: tome cuidado, a saúde financeira da sua empresa pode estar em perigo!

Vamos entender melhor?

Como a gestão financeira está baseada na entrada e saída de recursos, a realização (venda) do estoque em contrapartida ao pagamento dos fornecedores, está profundamente ligada as finanças da organização. É comum vermos empresários endividados, mas com estoques altos.  Hoje, considerando a baixa inflação e a facilidade de aquisição, manter um estoque elevado, só tem sentido se ele representar uma estratégia da empresa, para manter preços ou abastecimento. Caso contrário, não será uma boa ideia!

Fortes indícios de que não está tudo bem com seu controle de estoque

- Ocorrência de “falta no estoque”;

-  Atrasos de entrega;

 - Falta da classificação A,B,C do estoque e da avaliação do Giro são apenas alguns indicadores que mostram a má gestão dos estoques.

Risco recorrente

Algumas áreas de negócios possuem o estoque como a sua “própria razão de existir”, por exemplo, uma loja de calçados que atua com a venda do “seu estoque”. Sendo assim, uma de suas maiores movimentações financeiras será o estoque. Outras atividades também podem assumir grandes riscos com a má gestão, no caso de processos produtivos, esses podem chegar a perder grandes clientes pela deficiência na gestão do setor. O Controle tanto de entrada como de saída, deve ser feitos de forma rígida, pois a deficiência nesses registros levará o descontrole do giro de estoque, podendo gerar a falta ou excesso de produtos.

Quem deve cuidar do setor?

Profissionais que atuam com gestão e possuem vivência sobre controle de estoque. Geralmente, esses colaboradores são da área de Logística, Produção, Suprimentos, entre outras. Vale reforçar que os estoques estão presentes em diversas áreas de uma empresa.

Desenvolvimento: uma opção assertiva!

Para uma Gestão de Compras e Estoques eficiente, é necessário o conhecimento de ferramentas de gestão, como por exemplo, a classificação A,B,C e Giro de Estoque, aliadas a competências comportamentais, tais como: disciplina e proatividade. Atualmente as empresas encaram um mercado extremamente competitivo, treinamentos como Gestão de Estoques podem permitir que as empresas identifiquem oportunidades para redução de custos e, consequentemente, a alocação de capital em ações que possam proporcionar maior competitividade e crescimento da empresa.

 

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Participação e contribuição para o artigo

Marcelo Jacobowski

Especialidade: Administração de Empresas

 

 

 

 

 

 

06/07/2021 - Viviana Durante