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O presidente da Fundetec, Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Lindonês Rizzotto, participou da reunião da ACIC na noite de quinta-feira e informou sobre projetos desenvolvidos por uma estrutura criada em 1996 com a finalidade de impulsionar o desenvolvimento econômico de Cascavel e região. O Parque Agroindustrial do Oeste é o maior da América Latina, com área de 230 hectares às margens da BR 277, e uma referência para o Brasil, disse Lindonês.
A área construída chega aos dez mil metros quadrados, ocupados por uma estrutura de apoio, laboratórios, incubadoras e pela Agrotec, um centro criado para repassar novas tecnologias a produtores rurais. Uma parceria entre as fundações tecnológicas da região com o Sebrae, Amop e Unioeste amplia as ações dos centros de pesquisa científica e de desenvolvimento tecnológico no Oeste. Trabalhando juntos, segundo Lindonês, eles otimizam recursos e financiamentos e potencializam os investimentos e resultados.
O Parque Tecnológico Agroindustrial do Oeste é conhecido em todo Brasil e parte dessa notoriedade é resultado dos trabalhos feitos pelo centro de transformação de amido, que entre suas pesquisas desenvolveu um estudo para adicionar fécula de mandioca ao pão francês. A pesquisa mostra que não há alteração de sabor, ganha-se em qualidade e no prazo de validade desse produto para consumo. A Fundetec também oferece curso técnico de moagem, o segundo do gênero no Brasil, resultado de uma parceria com 20 moinhos instalados no Paraná.
Laboratórios
O parque abriga dois laboratórios que são referências nacionais, o de microbiologia e o de físico-química e microscopia. Lindonês informou que há duas incubadoras em funcionamento, uma voltada à agroindústria e outra de informática. A primeira tem seis empresas residentes e três associadas e a segunda possui seis empresas e dessas três já contam com projetos e atuação no mercado. Outra novidade, de acordo com o presidente da Fundetec, é a transformação do parque ambiental em um centro de estudos ambientais.