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A criação de comitês gestores é uma alternativa encontrada pelo Sebrae para fortalecer e tornar ainda mais atuante a ação dos núcleos setoriais, um movimento criado na Alemanha e introduzido no Brasil a partir dos anos 90. O trabalho começou por Santa Catarina e o Paraná foi o segundo no País a aderir. A Associação Comercial e Industrial de Cascavel foi a primeira do Estado a integrar-se à ação, a partir de 1998 com a instituição do Núcleo Setorial Moveleiro. O tema foi debatido na manhã desta quarta-feira por empresários, consultores do Sebrae e por líderes dos núcleos durante a reunião de diretoria da ACIC.
O comitê gestor busca reorganizar e definir novas estratégias de ação para os núcleos. Ele será formado por representantes da associação comercial, por lideranças, profissionais, representantes da Secretaria de Indústria e Comércio e por consultores da Faciap (Federação das Associações Comerciais do Paraná) ou do Sebrae. Os encontros do comitê em Cascavel serão bimensais e o foco central são a coordenação e o acompanhamento das ações do Empreender, programa que deu origem aos núcleos setoriais no Estado. O comitê vai desempenhar o papel de animador e de catalisador da sinergia dos participantes, informa o coordenador do projeto em Cascavel, Orestes Hotz.
As funções do comitê são estratégicas, como articular as forças impulsionadoras do município, zelar pela atuação harmoniosa dos núcleos, proporcionar meios para a sustentabilidade do Projeto Empreender e identificar e definir segmentos prioritários para a criação de novos núcleos. O envolvimento de líderes dos núcleos em atividade em Cascavel é outro passo dado pela ACIC e pelo Sebrae para fortalecer o movimento. Os representantes dos núcleos puderam dar depoimentos sobre o envolvimento dos empresários, experiências já alicerçadas e informar de resultados práticos obtidos.
Unir para crescer
O lema do Projeto Empreender é unir para crescer e reúne empresários de ramos afins em praticamente todos os estados brasileiros. O programa promove o associativismo e o desenvolvimento empresarial através da organização das micros e pequenas empresas em núcleos setoriais. A visão estratégica, segundo Orestes, é de contribuir para o desenvolvimento social, econômico e sustentável das comunidades. Ele também busca contribuir para elevar a competitividade das empresas por intermédio de ações empresariais. “E os núcleos serão sempre mais fortes dentro de uma associação comercial”, observou o consultor.