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Fluxo de caixa
O fluxo de caixa é um instrumento de planejamento financeiro no qual constam todas as contas a receber e a pagar durante um determinado período, que tem por finalidade nortear as finanças através de ações pró-ativas e administrar possíveis faltas e sobras de caixa. Portanto, mais importante que elaborar em confiável fluxo de caixa é utiliza-lo para tomada de decisões.
Como empresário, você se enquadra nos que dizem que:
- “mata um leão por dia...”
- “está sempre correndo atrás, para cobrir as contas bancárias?”
- “não dá para planejar nessa turbulência!”
... Então está na hora de iniciar um processo de planejamento financeiro. Importante lembrar que as informações constantes de um fluxo de caixa não podem ser apenas transcritas dos controles de contas a receber e a pagar. Mas sim, as receitas (vendas à vista, duplicatas a receber), despesas e investimentos devem ser planejadas de forma que se obtenha o melhor resultado possível.
Sempre que o fluxo de caixa se torna negativo, recorre-se a recursos de curto prazo, como captação de capital de giro externo, negociação de duplicatas e cheques com terceiros etc, pagando-se assim juros elevados, e conseqüentemente reduzindo o lucro da empresa, além do desgaste emocional do empresário que pode reduzir suas energias/produtividade.
Agora, olhar para o financeiro, esquecendo-se dos demais setores é cometer outro erro. É essencial ter uma visão holística, integrada da empresa. A integração e o processo das informações devem ser internas e externas.
Por exemplo, o setor de vendas, além de obter informações do setor de estoques, produção, deve buscar informações também do financeiro; verificar qual a necessidade financeira para os próximos períodos, para só então definir a política de descontos e prazos.
Na aquisição de uma matéria-prima, mercadoria para revenda, seja qual for a aplicação, esta compra deve ser efetuada somente após uma profunda e harmoniosa discussão e negociação entre todas as diferentes áreas de uma empresa, como: área de compra, produção, financeira, e somente após, uma consulta à área de estoque e aos fornecedores, para então definir qual a opção mais interessante para a empresa no momento: por melhores preços ou por prazos maiores.
É preciso analisar o fluxo financeiro e administrá-lo com o máximo de rigor. “Quanto maior o giro, menor a necessidade de capital de giro e melhor o fluxo financeiro da empresa”. A planilha de Fluxo de Caixa, para que seja um instrumento de gestão financeira, deve ser fruto de planejamento e não somente preencher resultados como se tem observado em várias empresas. O ajuste de caixa (resultado) deve ser baseado no replanejamento de vendas, estoque, produção e compras.
Para prosperar num ambiente global é necessário um novo tipo de organização, em que o modo de pensar seja compartilhado com todos os funcionários/setores. Concluindo, podemos ganhar muito dinheiro, ou jogar muito dinheiro fora - depende da empresa.
Existem as empresas que fazem as coisas acontecerem, as que ficam observando e as que ficam perguntando o que aconteceu, em qual você se enquadra?
Leani Nehring é economista e consultora empresarial
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Como empresário, você se enquadra nos que dizem que:
- “mata um leão por dia...”
- “está sempre correndo atrás, para cobrir as contas bancárias?”
- “não dá para planejar nessa turbulência!”
... Então está na hora de iniciar um processo de planejamento financeiro. Importante lembrar que as informações constantes de um fluxo de caixa não podem ser apenas transcritas dos controles de contas a receber e a pagar. Mas sim, as receitas (vendas à vista, duplicatas a receber), despesas e investimentos devem ser planejadas de forma que se obtenha o melhor resultado possível.
Sempre que o fluxo de caixa se torna negativo, recorre-se a recursos de curto prazo, como captação de capital de giro externo, negociação de duplicatas e cheques com terceiros etc, pagando-se assim juros elevados, e conseqüentemente reduzindo o lucro da empresa, além do desgaste emocional do empresário que pode reduzir suas energias/produtividade.
Agora, olhar para o financeiro, esquecendo-se dos demais setores é cometer outro erro. É essencial ter uma visão holística, integrada da empresa. A integração e o processo das informações devem ser internas e externas.
Por exemplo, o setor de vendas, além de obter informações do setor de estoques, produção, deve buscar informações também do financeiro; verificar qual a necessidade financeira para os próximos períodos, para só então definir a política de descontos e prazos.
Na aquisição de uma matéria-prima, mercadoria para revenda, seja qual for a aplicação, esta compra deve ser efetuada somente após uma profunda e harmoniosa discussão e negociação entre todas as diferentes áreas de uma empresa, como: área de compra, produção, financeira, e somente após, uma consulta à área de estoque e aos fornecedores, para então definir qual a opção mais interessante para a empresa no momento: por melhores preços ou por prazos maiores.
É preciso analisar o fluxo financeiro e administrá-lo com o máximo de rigor. “Quanto maior o giro, menor a necessidade de capital de giro e melhor o fluxo financeiro da empresa”. A planilha de Fluxo de Caixa, para que seja um instrumento de gestão financeira, deve ser fruto de planejamento e não somente preencher resultados como se tem observado em várias empresas. O ajuste de caixa (resultado) deve ser baseado no replanejamento de vendas, estoque, produção e compras.
Para prosperar num ambiente global é necessário um novo tipo de organização, em que o modo de pensar seja compartilhado com todos os funcionários/setores. Concluindo, podemos ganhar muito dinheiro, ou jogar muito dinheiro fora - depende da empresa.
Existem as empresas que fazem as coisas acontecerem, as que ficam observando e as que ficam perguntando o que aconteceu, em qual você se enquadra?
Leani Nehring é economista e consultora empresarial