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Segurança será o tema da primeira reunião de quinta

O crescimento dos índices de criminalidade nas últimas semanas em Cascavel fez com que a diretoria da ACIC optasse por dedicar a pauta do seu primeiro encontro empresarial do ano, agendado para a próxima quinta-feira, dia 29, à segurança pública. A reunião começa às 18h30 na Sala Paraná e envolverá lideranças de entidades de classe e os comandos das polícias Civil e Militar e do Conselho Comunitário de Segurança, o Conseg.
A preocupação do encontro é de discutir o assunto com profundidade e definir novas estratégias de reivindicação que possam sensibilizar o governo do Estado, através das secretarias estaduais da Segurança Pública e da Justiça, afirma a presidente da ACIC Susana Gasparovic Kasprzak. “O clima de insegurança é comum tanto na cidade quanto no interior e a comunidade, que arca com uma carga tributária tão pesada, quer um serviço de melhor qualidade, com mais policiais, mais viaturas e mais equipamentos”, segundo ela.
A ACIC tem o tema segurança constantemente incluído em sua pauta de reivindicações, porém as sucessivas solicitações feitas ao governo praticamente não têm dado resultado. “A comunidade é quem sente os reflexos da falta de segurança, por isso novos investimentos no setor têm sido uma luta constante da ACIC e do Conseg”, informa o presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Cascavel, Paulo Reneu Simões. O encontro vai mostrar uma radiografia do setor, suas carências e as necessidades de investimentos e então enviar tudo isso ao governo do Estado.
Cascavel está no centro de uma das regiões de maior produção do Estado e do País e não pode continuar registrando índices de violência tão alarmantes, conforme Paulo. “Por isso, a comunidade organizada vai se mobilizar ainda com mais força a fim de exigir providências, um direito que lhe assiste”. O empresariado também está preocupado com a violência do trânsito e com os abusos praticados contra a mulher. A insegurança não é uma exclusividade de Cascavel, já que há casos de delegacias de polícia até sem telefone e sem viaturas na região, observa o presidente do Conseg.
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