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Trânsito mata 25 mil todos os anos no BR

O trânsito é a principal causa de mortes violentas no Brasil. Cerca de 25 mil pessoas morrem vítimas de acidentes automobilísticos no País, considerando apenas as que falecem no local das ocorrências. Esse número no mínimo duplica se forem computados os óbitos de pessoas internadas depois das colisões. Esses foram alguns dos números apresentados quinta-feira à noite na ACIC pela coordenadora do Núcleo de Educação da Diretran de Curitiba, Maura Moro Barbosa, que esteve em Cascavel para dirigir a palestra “Convívio social no trânsito”.
O evento reuniu pessoas ligadas a órgãos de segurança e ao trânsito, além de empresários e de lideranças, que passam a ser multiplicadores de informações e conscientizadores sobre a construção de um trânsito mais responsável e seguro. A organização foi do Núcleo Setorial de Centros de Formação de Condutores (CFC´s) da ACIC, órgão envolvido em campanhas e em eventos para tirar de Cascavel a condição de uma das cidades com os maiores números de acidentes e de mortes por ocorrências automobilísticas do País.
Maura disse que o excesso de velocidade, o consumo de álcool ou drogas e o desrespeito à sinalização são as principais causas de acidentes no Brasil. “Praticamente todos têm algum desses itens, ou todos reunidos, como motivo de colisões e mortes”. O maior risco do excesso de velocidade, conforme a diretora da Diretran, é tirar a capacidade de percepção de perigo do motorista. O aumento da frota de motocicletas, um fenômeno nacional, também preocupa as autoridades do setor.
Em Curitiba, um em cada dez veículos envolvidos em acidentes é motocicleta e esse meio de transporte representa apenas 7,15% da frota. Porém, 26% das vítimas de colisões são motociclistas ou passageiros. Atualmente, de acordo com ela, 70% dos leitos do setor de traumatologia do País são ocupados por pessoas que se envolvem em acidentes no trânsito. Ter consciência do perigo que está correndo é um dos meios de contribuir para diminuir as estatísticas, conforme Maura.
Educação
O convívio social no trânsito começa praticando conceitos básicos de educação, respeitando principalmente o próximo e a vida. E isso não se resume a dirigir com responsabilidade e observando a sinalização, mas no simples fato de manter as calçadas livres para o pedestre. Os carros ocupam 58,3% dos espaços das vias públicas e transportam 20% das pessoas. Os ônibus tomam 24,6% das estradas e deslocam 68,7% da população. Diante disso, segundo Maura, a saída é substituir gradativamente o transporte individual pelo coletivo.
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