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Ferropar quer transportar dois milhões de toneladas

A direção da Ferropar, concessionária que gere o tráfego pelos 248 quilômetros de ferrovia entre Cascavel e Guarapuava, quer transportar dois milhões de toneladas de granéis e de insumos agrícolas em 2004. O crescimento é de 40% em relação a 2003, disse quinta-feira durante reunião empresarial da ACIC o presidente da Ferropar, Aníbal Batista Falcão. A ampliação da capacidade de transporte é resultado de um planejamento estratégico colocado em curso pela nova direção da Ferropar, que assumiu em agosto.
Aníbal lembrou um pouco da história da concessão da Ferroeste, que aconteceu em 1996. O diferencial em relação a todos os outros processos do gênero foi que, embora a empresa vencedora assumisse uma ferrovia de concepção moderna, precisaria investir na frota. A estrutura é formada por dois silos-pulmão com capacidade para 3,2 mil toneladas cada, terminais de calcário e de óleo vegetal e a expansão inclui ainda um segundo tombador para caminhão, uma segunda balança rodoviária, adequação do terminal em Guarapuava e escritório de controle.
Uma das dificuldades de empresas férreas no Brasil é a inexistência de fabricante brasileiro de vagões, o que encarece a aquisição desse tipo de veículo de transporte. Com os investimentos previstos, o tempo para descarregar um caminhão será de três minutos com substancial redução da fila de espera durante a safra. A Ferropar possui 17 locomotivas e 350 vagões. A consolidação da ferrovia também pode ser verificada pelos investimentos feitos pelos clientes, que constroem silos, terminais e armazéns. Alguns estão adquirindo os próprios vagões para o transporte.
O empresário Hylo Bresolin lembrou que a ferrovia nasceu em reuniões na ACIC e Caciopar e hoje contribui para o fortalecimento da economia da região, um dos maiores celeiros agrícolas do País. A presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel, Susana Gasparovic Kasprzak, também considerada a estrutura importante para o processo de crescimento do Oeste do Paraná. O transporte, conforme ela, é vital para todas as cadeias produtivas na atualidade.
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