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A Acic é uma das entidades que apoiam iniciativa da administração pública de Cascavel para não dar esmola a moradores em situação de rua. Um dos principais argumentos da campanha é que esse dinheiro, geralmente conseguido pelos que pedem junto a motoristas em sinaleiros ou esquinas, contribui para movimentar o tráfico e a criminalidade. Uma das peças produzidas para divulgar a campanha afirma o seguinte: Sua esmola não ajuda. Sua esmola financia violência urbana, vandalismo, tráfico de drogas e exploração sexual.

O assunto foi recentemente apresentado na Acic pela secretária municipal de Assistência Social, Rosely Vascelai, que informou sobre a necessidade de realização da campanha para combater a proliferação de pessoas em situação de rua no perímetro urbano e para desincentivar essa prática. Nesta semana, uma reunião com entidades, órgãos públicos e judiciário foi realizada. Muitos contestam certas posições que, em vez de observar a lei e proteger quem realmente precisa, dão guarida a moradores em situação de rua que, em várias circunstâncias, estão envolvidos em furtos, arrombamentos e até em crimes contra a vida.

A Acic participa das discussões por meio de sua vice-presidente para Assuntos da Educação, Silvana Borghelot Cordeiro, que destaca a importância desta ação conjunta: “Esse é um esforço que precisa ser feito e abraçado pela comunidade, pelos empresários e por todos os cascavelenses. Ao não dar esmola, busca-se o fortalecimento e a valorização de outras estratégias para combater a presença de moradores em situação de rua pela cidade, abrindo a eles, inclusive, oportunidades de reintegração social por meio do trabalho.

A reunião sobre o tema ocorreu na prefeitura e contou com a participação de inúmeras entidades, entre elas Acic, Conseg, Polícia Militar, Ministério Público, Sindilojas, Amic, Subseção da OAB. O prefeito Renato Silva abriu o encontro e reforçou a importância da campanha Não doe esmola. Doe vida e oportunidades. Empresários podem acionar o telefone 98431-6376 em caso de necessidade de abordagem social de algum morador em situação de rua.