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Um dos maiores desafios ambientais enfrentados na atualidade é encontrar meios adequados para a destinação final ou reciclagem de produtos industrializados, a exemplo das lâmpadas incandescentes e fluorescentes vendidas pelo comércio. O assunto foi debatido na segunda-feira à noite durante reunião do Núcleo Setorial de Materiais Elétricos da ACIC, na Casa do Empresário junto ao Parque de Exposições de Cascavel.
As lâmpadas fluorescentes têm vida útil de oito mil horas e as incandescentes de mil horas e ninguém sabe o que fazer com elas depois que sua utilidade termina, informa um dos integrantes do Núcleo, Leopoldo Furlan. O maior perigo apresentado por esse tipo de material é possuir elementos como o mercúrio na sua formulação. “Esse é um agente tóxico para o meio ambiente e também para o homem em função de ser cumulativo e afetar o sistema nervoso”, alerta o empresário.
O núcleo vai convidar especialistas do Programa Rodando Limpo, que está tirando pneus inservíveis do meio ambiente, para obter dicas e sugestões para retirar de forma adequada as lâmpadas queimadas da natureza. A intenção, de acordo com a consultora dos núcleos setoriais da ACIC, Olga Tchsá, é de criar projetos ambientalmente corretos para minimizar os riscos provocados por esse tipo de material.
O Núcleo Setorial de Materiais Elétricos foi criado há seis meses e tem 18 integrantes, ou 95% do total da empresas do setor no município. Juntas, elas são responsáveis pela venda de aproximadamente 80% das lâmpadas fluorescentes e incandescentes em Cascavel. Os núcleos são resultado de uma parceria da ACIC com o Sebrae, através do Projeto Empreender.