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ACIC e prefeitura debatem sobre os núcleos industriais

O município de Cascavel tem seis parques e núcleos industriais em funcionamento, os mais antigos criados na década de 70, mas a maioria ainda não está completamente estruturada. A finalização das obras de infra-estrutura e a criação de mecanismos que assegurem a implantação de futuras unidades industriais já devidamente preparadas para atender o setor produtivo são alguns dos pedidos apresentados por empresários ligados à ACIC quinta-feira à noite ao secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Sérgio Terres, que apresentou um panorama atualizado das áreas industriais de Cascavel.
A principal reivindicação dos empresários, principalmente dos estabelecidos no Distrito Industrial Domiciano Theobaldo Bresolin, no Núcleo Industrial Allan Charles Padovani, no Núcleo Industrial II/Cataratas e nos Casulos Industriais, é a pavimentação. A prefeitura, disse Terres, já analisa o que pode ser feito e entre as obras autorizadas está o início em 60 dias do asfaltamento de parte das ruas do Distrito Industrial Domiciano Theobaldo Bresolin, implantado em 1978 na BR 277 a 3,4 quilômetros do Trevo Cataratas. Vinte sete anos depois do início de suas atividades, ainda faltam 40% da infra-estrutura planejada a ser executada.
Unidades
O diretor da Codevel (Companhia de Desenvolvimento de Cascavel), Pedro Rempel, apresentou informações sobre as unidades industriais de Cascavel e dos projetos da administração de Edgar Bueno, incluindo a implantação de um parque industrial na região do bairro Morumbi, voltado a pequenas empresas. Ele ocupará 185 mil metros e poderá abrigar 30 indústrias. O Núcleo de Produção Industrial Walpides Ross, do Guarujá, é o mais antigo e ocupa área de 89,4 mil metros quadrados. São 25 empresas com 350 empregos gerados e sua estrutura está pronta.
Os Casulos Industriais ocupam área de 7,4 mil metros e dão ocupação a 40 pessoas. Sessenta por cento da infra-estrutura foi implantada até agora. O Núcleo Industrial Cataratas II tem 180,6 mil metros, 22 empresas e abriu mais de 400 vagas. Setenta por cento da estrutura prevista está pronta. O Allan Charles Padovani tem 114,5 mil metros quadrados e somente 60% da infra-estrutura já foi executada. São dez empresas com 200 funcionários. O Domiciano Theobaldo Bresolin ocupa 727,1 mil metros, tem mais de 30 indústrias e juntas dão trabalho a cerca de quatro mil pessoas. A maioria deles ainda não concluiu a formação de seus condomínios.
O Albino Nicolau Schimidt foi inaugurado recentemente e já tem toda sua infra-estrutura pronta. Ele foi implantado na BR 277, saída para Foz, e conta com dez empresas em atividade. A área é para 27 e o potencial de empregos gerados é de cinco mil. A execução do asfalto foi feita em parceria com os empresários. O PIC, que deverá ser rebatizado para Parque Industrial São João do Oeste, possui 2,3 milhões de metros quadrados mas apenas 56% disso podem ser loteados. A implantação dessa estrutura está em fase de estudos e avaliações ambientais. Já existe uma empresa operando no local, gerando 80 empregos.
Incentivos
O secretário Terres informou que a prefeitura comercializa os terrenos a preço simbólico, oferece a infra-estrutura e concede a isenção de impostos por até dez anos, com exceção do ISSQN. Analisando as informações repassadas durante o encontro, o empresário Adão Gasparovic lamentou que as administrações não tivessem dado seqüência uma ao trabalho da outra a fim de concluir de forma rápida e eficiente a estruturação dos núcleos e distritos industriais. Se essa preocupação existisse, a situação dessas unidades seria hoje bem melhor, concorda a presidente da ACIC, Susana Gasparovic Kasprzak.
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