Os empresários estão dispostos, de acordo com Ricardo, a fazer melhorias em suas estruturas e, em parceria com o poder público, garantir avanços que possam melhorar ainda mais a comodidade para o usuário, bem com a eficiência dos serviços a todos que utilizam aquele espaço. A renovação do contrato assegura novos investimentos por parte dos permissionários, que anseiam oferecer serviços adicionais. Ricardo cita como exemplos a implantação de um banco 24 horas, policiamento ostensivo e tentar meios que possam melhorar a iluminação externa.
Uma das propostas dos permissionários é colher subsídios em outras rodoviárias do Paraná e do País a fim de adaptar novos serviços e estruturas de conforto, lazer e comodidade que possam valorizar o tempo dos usuários. Os empresários pretendem também estabelecer parcerias com instituições de ensino superior que possam, a partir de pesquisas de campo, informar o que pode ser melhorado a partir das necessidades apontadas por quem utiliza esse espaço regularmente.
Ricardo informa que outra idéia é fazer da rodoviária um espaço permanente de atividades culturais, como exposições de obras de arte e consolidar a oferta de cursos e treinamentos gerais, que competem à Cettrans. Ou seja, fazer com que o terminal possa ser ainda mais freqüentado e utilizado não somente por passageiros, por toda a comunidade. “Porque esse espaço é de todos”, diz ele.
Os permissionários se comprometem a pagar à Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito o aluguel e o condomínio das lojas. O valor oscila de acordo com a metragem das salas. A rodoviária de Cascavel foi inaugura em 1987 e é ainda hoje uma das maiores e mais modernas estruturas do gênero no País.