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Entidades e poder público pedem ao DER ação urgente em trecho da 277

O número de empresas às margens da rodovia, a quantidade de pessoas que se arriscam em travessias e a inexistência de passarela próxima torna o trecho entre os quilômetros 592 e 594 (entre o trevo da Petrocon e proximidades da Consilos) em um dos mais perigosos da BR-277 na região de Cascavel. Acidentes com mortes e feridos e riscos constantes à vida levam a comunidade, agora com o reforço de entidades empresariais e poder público, a recorrer ao DER, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná. A solicitação é que, diante dos perigos existentes no trecho, o DER promova alguma ação ou intervenção imediata no trecho citado.

O presidente da Acic, Genesio Pegoraro, informa que empresários, representantes de entidades e de órgãos públicos vêm se reunindo para encontrar a melhor forma de obter resultado prático urgente, que reduza ao máximo os perigos nesse percurso de menos de três quilômetros. “As situações relatadas, principalmente por empresários e moradores que estão às margens da rodovia, são graves e precisamos de uma ação imediata para evitar que outras tragédias ocorram no local”. O maior risco está entre pedestres e ciclistas, que para avançar para o outro lado da rodovia se colocam em situações de extremo perigo.

 

Ofício

Entidades e forças organizadas locais elaboraram e endereçam ao DER um ofício pedindo providências urgentes para o quadro relatado. Acompanhe, a seguir, alguns trechos do documento: “O grande fluxo de veículos na rodovia e também nas marginais, especialmente no trecho citado acima, traz riscos permanentes à vida de pedestres e de ciclistas, bem como de colisões graves entre carros, motos, ônibus e caminhões. O tráfego é muito grande no trecho e sem a existência de passarelas próximas, trabalhadores, moradores e estudantes são obrigados a fazer travessias arriscadas”.

Em outro ponto da carta, o relato é o seguinte: “Acidentes com feridos e mortos, principalmente envolvendo ciclistas e pedestres, ocorrem com frequência nesse trajeto. Muitas empresas estão instaladas às margens da rodovia e nas proximidades há um parque industrial importante, o do Guarujá. Elas costumam recrutar, em grande parte, mão de obra vizinha aos estabelecimentos. Somente de trabalhadores e estudantes que circulam por esse percurso, de cerca de três quilômetros, são mais de quatro mil, diariamente”.

A reivindicação é apresentada na parte final do ofício: “A duplicação prevista ao longo da BR-277 vai demorar alguns anos, por isso moradores, empresários e autoridades reforçam, junto a esse importante órgão do governo do Estado, a urgência em adotar providências. As pessoas e entidades envolvidas nessa solicitação colocam-se à disposição, caso necessário, para ajudar a pensar sobre as melhores maneiras de combater os riscos citados”.

Legenda: Uma das reuniões que trataram sobre o assunto, na Acic

Crédito: Assessoria

 

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