A Acic acompanha e participa desde a década de
1990 dos debates sobre a concessão de rodovias no Paraná. E agora, ao lado de
entidades, líderes e comunidade, participa ativamente das discussões sobre o
modelo que regerá a nova concessão pelos próximos 30 anos.
Quanto ao recente anúncio feito pelo ministro da
Infraestrutura, Tarcísio Freitas, a Acic reconhece que houve alguns avanços em
comparação à proposta original, como a desconsideração da outorga onerosa e do
modelo híbrido, mas temos algumas preocupações a considerar.
*Aporte pode reduzir desconto na tarifa
Um dos aspectos que mais geram dúvidas é quanto ao
aporte inserido na proposta. Mesmo que agora o percentual de desconto seja
livre, a cobrança, a partir dos 17%, de R$ 150 milhões a cada novo percentual
de desconto dado cria limitações que farão com que a tarifa não seja tão baixa
como realmente poderia ser.
*Mais transparência sobre o degrau
tarifário
A Acic também entende a necessidade de maior transparência
quanto ao degrau tarifário, que será variável. Como as obras serão no início do
contrato, os usuários pagarão tarifa cheia por praticamente 20 anos. Por isso,
ter mais informações sobre os percentuais que deverão ser praticados é
fundamental.
*Acic é contra pedágio entre Cascavel e
Toledo
A Acic também se manifesta contrariamente à
instalação de novas praças de pedágio, principalmente na BR-467, entre Cascavel
e Toledo. Essa é uma duplicação antiga, que já foi paga e a cobrança trará
enorme impacto à economia de duas das principais cidades do Estado.
*Reconhecimento à atuação do governador
A Associação Comercial e Industrial de Cascavel
também reconhece o empenho do governador Ratinho Júnior nesse assunto. Ele deu
contribuições importantes em todas as etapas dessa discussão. Mas precisamos
seguir com o debate, respeitoso e sereno, porque novos avanços são necessários.