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A tecnologia, a inovação e o que o futuro reserva

Empresários dos mais diferentes setores tiveram a chance, na manhã desta sexta-feira, de participar de um bate-papo com um dos grandes nomes da inovação na atualidade brasileira. Embora formado em Direito, Fernando Seabra é um dos expoentes de uma indústria em franca expansão e que parece não ter limites. Por uma hora, Fernando respondeu a questionamentos e lançou luz sobre temas palpitantes como tecnologia, inovação e futuro.

Organizado pelo Núcleo Setorial de Negócios Digitais com apoio do Sicoob e Acic Labs, o talking permitiu que Fernando apresentasse reflexões que fazem dele um dos grandes ícones de um novo momento, alicerçado nas fortes e impactantes mudanças trazidas pelas tecnologias. Ele é analista responsável por selecionar as empresas de inovação que participam do Shark Tank Brasil, exibido pela Band e pelo Discovery Channel, tem especializações no exterior e atuou como professor assistente de eCommerce da Lexus/Toyota. É especialista em negócios, diretor da Fiesp e professor de MBA da Fundação Instituto Administração e Empreendedorismo do Sebrae.

O encontro foi conduzido pela coordenadora do Núcleo, Lidiane Junges, que abriu o talking para que os participantes pudessem fazer perguntas e esclarecer dúvidas. Um dos temas foi a pandemia e seus efeitos, considerados substanciais por Fernando Seabra. “Mudou muita coisa e ainda vai mudar. Por isso, é fundamental se antenar e se conectar às novidades que esse momento traz”. Ele reconheceu que muitos setores estão em crise, mas apontou que outros, como a das novas tecnologias, vivem a sua melhor fase. Somente startups arrecadaram, nesses primeiros quatro meses de 2021, volume recorde de R$ 600 milhões para investimentos no Brasil.

As fintechs, diante do cenário de dominação de apenas cinco grandes bancos que atendem a 30% da demanda por crédito, têm um mercado gigantesco pela frente. “De forma leve, desburocratizada e ágil, essas empresas começam a fazer história e ajudarão a moldar um novo futuro”, conforme Fernando. Ele citou também sobre a relação real e dólar que faz com que o País se torne especialmente atraente para investimentos estrangeiros. Quanto ao home-office, afirmou que muitas empresas perceberam a sua praticidade. Para outras, no entanto, que exigem entrega braçal, o modelo não funciona tão bem. Há ainda a necessidade do trânsito social e da relação entre as pessoas, que deverão fortalecer o modelo híbrido de trabalho.

Inovação

Fernando disse que é difícil antever cenários, todavia reconheceu que a inovação é um caminho sem volta. Tudo que é ligado à sustentabilidade, produtos artesanais, ensino híbrido, alimentação saudável, entre outros, terão forte conexão com as tecnologias. O convidado destacou ainda que as empresas que não tiverem presença digital vão perder clientes e dinheiro. “A experiência de multicanais é indispensável para fazer negócios e se manter ativo, principalmente em razão das mudanças que a nova forma de viver das novas gerações traz”.

Nem sempre a inovação está no disruptivo, alertou Fernando. É preciso pensar modelo de público, de receita e de negócios e, às vezes, a inovação está apenas em mudar o canal de venda, atingindo um novo modelo de consumidor. Planejar, tentar e testar até encontrar a melhor combinação para o resultado esperado é um método que se mostra eficiente em um cenário de tantas mudanças, afirmou Fernando, para alertar que o Brasil ainda precisa vencer limitadores determinantes para o êxito de sua economia, como falta de mão de obra qualificada, burocracia e carências na área logística.

Legenda: O talking foi realizado pelo Zoom na manhã desta sexta-feira

Crédito: Assessoria

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