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BRDE apresenta suas linhas para empresários

O diretor financeiro para o Paraná do BRDE, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul, Amadeu Geara participou quinta à noite da reunião da Acic para informar sobre as linhas de crédito oferecidas pela instituição ao setor empresarial. Geara esteve em Cascavel para a assinatura de um convênio com a Codevel, firmada para oferecer novas possibilidades de crédito a empresários estabelecidos na cidade. O município tem potencial para receber R$ 50 milhões nos próximos dois anos, garantiu.
O BRDE é uma instituição pública controlada pelos governos dos três estados do Sul. O banco existe há 43 anos e já financiou US$ 15,7 bilhões, com a geração de 1,3 milhão postos de trabalho. O Paraná conta com uma superintendência e cinco gerências e as operações do BRDE garantiram R$ 236 milhões em investimentos no Estado em 2003, com a geração de 25,7 mil empregos. A geração de ICMS no período chegou a R$ 37 milhões. Geara informou que a instituição ampliou em 170% suas contratações nos últimos anos, o que demonstra a preocupação em melhorar atendimentos e resultados socioeconômicos no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O dinheiro financiado pelo BRDE é do BNDES, que por sua vez tem acesso aos recursos do FAT, o Fundo de Amparo ao Trabalhador. A instituição financia a indústria, pecuária, agricultura e prestação de serviços. As operações são liberadas para a compra de máquinas, reforma e compra de imóveis, aquisição de softwares e capital de giro, informou Geara. O agronegócio é valorizado pelo BRDE a partir dos seguintes programas e linhas de crédito: Finame Agrícola Especial, Moderagro, Moderfrota, Moderinfra, Prodeagro, Prodefruta, Proflora r Prodecoop. O prazo de devolução varia de cinco a 12 anos e o encargo vai de 8,75 a 12,75% ao ano.
Empresas
Microempresas com receita operacional bruta anual até R$ 1,2 milhão podem financiar construção, ampliação ou reforma de prédios e instalações, aquisição de máquinas e equipamentos (em alguns casos até usados), veículos e ainda obter recursos para capital de giro. O valor financiado fica entre R$ 10 mil a R$ 260 mil por operação. O encargo é a TJLP mais 5% ao ano, ou TJLP mais 4% ao ano com FGPC. O prazo de quitação é de 60 meses, com carência um ano (Finame) e de dois anos (BNDES Automático).
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